A construção está lá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mas as portas estão fechadas e os detalhes inacabados. Em 2002 o ex-prefeito da cidade, César Maia, apresentou o projeto da Cidade da Música, um complexo cultural que seria o principal centro de espetáculos musicais do estado do Rio de Janeiro, com 90 mil m²
O que era para ter sido inaugurado no final de 2004 com um total de R$ 80 milhões está parado. E os gastos com o projeto, até hoje somam R$ 518 milhões e muita polêmica.
O que a administração Cesar Maia fez com esse meio bilhão não se sabe, mas que o dinheiro era suficiente, isso era. Para se ter uma idéia, este investimento bancado pela Prefeitura do Rio custou quatro vezes mais do que outro grande projeto cultural de Maia: a Cidade do Samba, inaugurada em 2006 com custo de R$ 102 milhões, em valores da época.
A diferença é gritante e o dinheiro esvaiu-se. Por isso, o Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas Roque Clube, resolveu mobilizar uma galera para pedir o ressarcimento de 1 bilhão de reais do ex-prefeito César Maia e seus respectivos secretários responsáveis na época pelas obras.
O Tico me mandou um email dizendo o seguinte:
"Peço gentilmente que divulgue este ato de protesto contra as irregularidades na construção da Cidade da música. O MP do Rio de janeiro pedirá o ressarcimento de 1 bilhão de reais do ex-prefeito César Maia e seus respectivos secretários responsáveis na época pelas Obras e pela Cultura.
Precisamos fazer pressão para que isso não caia no esquecimento da população.
É inadmissível que diante de tantas necessidades básicas entre os cidadãos dessa cidade inclusive relacionadas a CULTURA que seja investido e erguido UM TITANIC no meio da Barra da Tijuca, bairro já privilegiado pelo poder público."
Cadê?
Vale lembrar que a pressão é válida. Em 98 o ex-governador do RJ, Moreira Franco, teve que devolver grana aos cofres públicos.
Espalhem, cobrem, entrem no site do Tico e se informem mais.
Em novembro
Há 5 semanas
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